Como um cultista da Aurora Mítica surgindo de um aposento secreto para apunhalar o Imperador pelas costas, o remaster de The Elder Scrolls IV: Oblivion apareceu de surpresa — e foi uma adaga na qual mergulhei de bom grado por mais de 80 horas (e contando) em menos de uma semana. Esta viagem nostálgica, filtrada pela Unreal Engine, moderniza de forma modesta um dos meus RPGs de mundo aberto favoritos de todos os tempos. E mais uma vez, encontrei-me lado a lado com Sean Bean para fechar os portões de Oblivion, ajudar o Deus da Loucura com suas… complicadas questões de saúde mental, liderar todas as facções como se quisesse ser o orador oficial de Cyrodiil e invadir descaradamente o espaço pessoal de cada NPC enquanto conversava.
Recentemente, revisitei o Oblivion original, quando começaram a circular rumores sobre seu retorno. Tendo suas falhas ainda frescas na memória, posso afirmar que as melhorias na interface, o sistema de progressão revisado e, especialmente, a reformulação gráfica tornaram este clássico de quase 20 anos muito mais agradável de jogar. No entanto, também encontrei uma quantidade decepcionante de falhas e problemas de desempenho, além de notar que o sistema de progressão de inimigos — praticamente inalterado — continua tão irritante quanto antes. Apesar disso, como alguém que se considera relativamente imune ao simples apelo da nostalgia, principalmente quando um jogo envelhece mal, tive uma experiência fantástica ao retornar a essa aventura estranhamente encantadora. E, com certeza, ainda dedicarei muitas horas nas próximas semanas para concluir tarefas pendentes nas Ilhas Shivering.
Se você nunca jogou o Oblivion original, ele é um típico RPG de fantasia em mundo aberto desenvolvido pela Bethesda — a mesma equipe que depois nos traria Skyrim, Fallout 4 e Starfield. Trata-se de um jogo de uma época em que os desenvolvedores ofereciam menos restrições e roteiros narrativos mais robustos. Você evolui seu personagem dominando habilidades que vão desde conjurar magias destrutivas até reparar armaduras, enquanto busca equipamentos melhores, realiza missões e saqueia tudo o que encontrar — tudo dentro do clássico espírito RPG.
Grande parte das atividades, como ascender dentro da Guilda dos Magos e descobrir a conspiração de um antigo feiticeiro para mergulhar Tamriel no caos, continua extremamente divertida e resistente ao teste do tempo. Em contrapartida, outros elementos, como os níveis procedurais de Oblivion aos quais somos constantemente submetidos, envelheceram mal e continuam evidenciando problemas que a Bethesda nunca conseguiu resolver completamente.
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