Na última sexta-feira, a Apple lançou o aplicativo dedicado Apple Store na Índia, reforçando sua presença no varejo do país mais populoso do mundo, enquanto busca aproveitar a crescente demanda dos consumidores locais.
Disponível para download na App Store indiana, o aplicativo permite que os clientes comprem produtos Apple diretamente, ao mesmo tempo em que recebem recomendações personalizadas de compras, de acordo com um comunicado da empresa.
Por meio do aplicativo, os usuários podem personalizar seus Macs com chips mais potentes, memória extra ou armazenamento adicional — recursos há muito desejados pelos consumidores indianos. Além disso, é possível agendar a entrega ou retirada dos produtos adquiridos.
Essa iniciativa ocorre em um momento em que a Apple trabalha para fortalecer sua posição na Índia. Em 2023, a empresa inaugurou suas primeiras lojas físicas em Mumbai e Delhi e já planeja abrir mais quatro lojas nas cidades de Bengaluru, Pune e em outras regiões de Delhi e Mumbai. Vale lembrar que a loja online da Apple foi lançada na Índia em 2020.
“Na Apple, nossos clientes estão no centro de tudo o que fazemos, e estamos entusiasmados em apresentar o aplicativo Apple Store para alcançar ainda mais usuários na Índia, aprofundando ainda mais nossas conexões”, afirmou Karen Rasmussen, chefe de varejo online da Apple, em comunicado.
O aplicativo oferece abas separadas para produtos, recomendações personalizadas e suporte pós-compra, incluindo sessões online de configuração com especialistas da Apple. Os clientes também podem se inscrever em sessões gratuitas de treinamento nas lojas físicas da Apple, conhecer opções de troca e financiamento, além de personalizar dispositivos como AirPods e iPads com gravações gratuitas em oito idiomas.
A Índia, o segundo maior mercado de smartphones do mundo, está se tornando uma geografia cada vez mais estratégica para a Apple, que busca diversificar suas bases de fabricação fora da China. A empresa começou a montar iPhones na Índia em 2017 e, desde então, expandiu sua produção por meio de parcerias com empresas como Foxconn e o conglomerado indiano Tata.
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